12.8.09

Personagens favoritos ou próprio reflexo?


Quem não tem um personagem que marcou a infância e que nos agradam até hoje? Também existem personagens que foram “nascendo” no decorrer de nossas vidas e se juntando ao seleto grupo de ídolos fictícios.

Pois é, comigo não seria diferente, admito que tenho um lado “over” de fã, quando gosto, na verdade AMO! Mas loucuras à parte, andei analisando e filosofando sobre esses meus “amores” e acabei pirando nas respostas que cheguei! Sim, a idolatria ia além, na real eu me identificava com cada uma delas!

Minha viagem foi tanta que pensei de maneira cronológica, cruzando a fase da minha vida e o personagem que me acompanhava em cada uma delas.

Quando pequena eu gostava de duas personagens de mundo diversos, uma era a MÔNICA dos quadrinhos e a BARBIE como boneca, na verdade ambas adoro até hoje, ainda leio as HQ e tenho uma humilde coleção de Barbies no meu quarto! São “meninas” bem diferentes, e por isso mesmo foi fácil achar um “porquê”, um vínculo de personalidade entre eu e elas. Tenho um gênio pra lá de forte, mandona, briguenta e adoro dar uma de líder, e infelizmente algumas características físicas nessa fase (ok...algumas continuam) me deixava mais parecida com a Mônica, gorducha, dentuça, orelha de abano...abafa! Já a Barbie era meu sonho de consumo, precisava ser como ela, mulher linda, independente, dona das melhores roupas e sapatos, morava numa enorme mansão com banheira de espuma, dirigia um carro rosa que era simplesmente um luxo!!!!

Passada essa fase de criança, entrei na adolescência como a maioria das meninas, querendo achar o príncipe encantado. Eis que a Disney resolve criar uma personagem que por muito tempo se tornou meu apelido, POCAHONTAS! Fisicamente muitos pontos em comum, morena, cabelos longos...mas e a personalidade, existe algo em comum, alguma identificação além do fato de querer achar o tal príncipe? Sim!!! Ela não gosta de seguir os costumes, adora dar uma de rebelde sem causa, mimada pelo pai e pela melhor amiga, tem vontade de ganhar o mundo mas a saudades de casa a deixa com medo! Fora que no segundo filme mostra o quão atrapalhada sentimentalmente ela é...vai atrás do príncipe mas se apaixona por outro! Ui...essa instabilidade emocional ainda me mata!!!!

Certo, essa fase “eternamente apaixonada” ou “aborrecente” passou e a realidade teve que ser levada mais a sério! Afinal, príncipes diversos passaram na minha vida, rebeldias mais controladas, mimos mais discretos, o que viria depois disso?

Mal sabia eu, que surgiria uma japinha louca e muda que eu me apaixonaria de cara, a PUCCA!!!! Ixi, de muda eu não tenho nada, muito pelo contrário, se tem algo que eu amo é falar! Hummm talvez seja o fato de ser japa? Acho que não! “Manodocéu”....faça que eu esteja errada em minha conclusão! Certo, como nem todos conhecem essa história, vou ser breve. Pucca é uma menina forte e loucamente apaixonada, resolve todos os problemas do ser amado, o ninja Garu! Esse por sua vez foge dela, mas não é por não gostar dela, mas ele se sente ameaçado, já que o “homem” da relação parece ser ela! Agora me fala, será que passo essa imagem de mulher auto-suficiente? Danou-se =/

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá, aqui é o senso_critico do Twitter...Caso queira conversar, desabafar, pode me add no MSN andreluizcalcagno@hotmail.com
Abraços!